Por Jéssica Monteiro
Fotos: Dantércio Cardoso
Estudantes, sindicalistas e populares organizaram, nesta segunda-feira (27), o segundo ato contra o aumento da passagem do transporte coletivo de Teresina. Concentrados diante da prefeitura, os manifestantes cobravam o congelamento imediato do valor da passagem de ônibus e posteriormente a criação de uma empresa municipal de transportes públicos.
De acordo com o professor Geraldo Carvalho, membro da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), cada ônibus transporta, em média, 900 passageiros por dia. Cerca de 350 desses pagam os custos de pessoal e outros insumos, como combustível e manutenção. ”Os dados são fornecidos pelo Sindicato dos Rodoviários. Nós estimamos que os 550 usuários restantes são responsáveis pelos lucros das empresas de transporte coletivo. Somente 20% desse total é revertido em imposto para o Estado”, calculou o sindicalista, que acredita que o lucro mensal das empresas gira em torno de R$ 2,5 milhões.
Fotos: Dantércio Cardoso
Estudantes, sindicalistas e populares organizaram, nesta segunda-feira (27), o segundo ato contra o aumento da passagem do transporte coletivo de Teresina. Concentrados diante da prefeitura, os manifestantes cobravam o congelamento imediato do valor da passagem de ônibus e posteriormente a criação de uma empresa municipal de transportes públicos.
De acordo com o professor Geraldo Carvalho, membro da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), cada ônibus transporta, em média, 900 passageiros por dia. Cerca de 350 desses pagam os custos de pessoal e outros insumos, como combustível e manutenção. ”Os dados são fornecidos pelo Sindicato dos Rodoviários. Nós estimamos que os 550 usuários restantes são responsáveis pelos lucros das empresas de transporte coletivo. Somente 20% desse total é revertido em imposto para o Estado”, calculou o sindicalista, que acredita que o lucro mensal das empresas gira em torno de R$ 2,5 milhões.
Carvalho acusa ainda que os ganhos dos empresários explicam o porquê da prefeitura apoiar o reajuste. “Esse valor é muito alto e é adquirido sobre a população mais pobre da capital, que são os usuários de ônibus. A prefeitura não rompe com os empresários porque eles financiam as campanhas políticas”, denuncia o sindicalista.Outro membro da CSP-Conlutas, Maurício Moreira, acredita que somente a mobilização popular poderá pressionar o Executivo municipal a não aprovar o reajuste. “Se for necessário, estaremos aqui diante da prefeitura todos os dias. O prefeito Elmano Férrer nunca apresentou um convite formal para negociações, enquanto que os empresários estão sempre em reunião com ele”, protesta.
Reajuste
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut) apresentou, na última segunda-feira (20), a proposta de reajuste que aumentaria o valor da tarifa para R$2,20. O aumento de 15,79% seria para custear os gastos que as empresas de ônibus têm desde o último aumento.
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